Representantes dos moradores da Ocupação Contestado, que começou a ser construída em novembro do ano passado no bairro da Serraria (São José), reuniram-se nesta quarta-feira (20) com a prefeita do município, Adeliana Dal Pont, e com representantes da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), da Defensoria Pública da União (DPU), do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), da Caixa Econômica Federal (CEF) e da própria prefeitura para discutir sobre o destino das famílias que moram na comunidade que nasceu a partir de uma promessa de campanha do ex-prefeito, Djalma Berger. Porém, nenhum compromisso concreto foi firmado.
O encontro aconteceu sob o sol escaldante em um terreno da União situado na Avenida das Torres a ser usado para a construção de habitação popular. No começo da conversa, Jonathan Jaumont, representante das Brigadas Populares (organização política que apoia a articulação das famílias), questionou se a prefeita firmaria algum compromisso naquele espaço. Ela disse que não havia saído de sua sala à toa. Mas, após uma hora de reunião, os cinco moradores da coordenação do Contestado saíram sem saber onde a construção será realizada, quando será concluída e o que poderá ser feito para evitar o despejo das famílias.