quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Liberdade imediata para o companheiro colombiano Pacho Toloza!

As Brigadas Populares repudiam a detenção e engrossam o coro daqueles que exigem a liberdade imediata do companheiro Francisco “Pacho” Toloza, professor e dirigente nacional do movimento social e político Marcha Patriótica. Ele foi preso pelo governo Juan Manuel Santos em 4 de janeiro e é acusado de “rebelião agravada”. Toloza está sendo criminalizado por pensar diferente e agora faz parte dos mais de 9.500 presos políticos na Colômbia.

Nos diálogos de paz em Havana, Cuba, governo e Forças Armadas Revolucionária da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) discutem o ponto da participação política e garantias para a oposição.  O governo fala de Paz, mas segue com o terrorismo de Estado. Pacho Toloza não é o único dirigente nacional da Marcha Patriótica no cárcere. Huber Ballesteros, camponês e líder sindical, protagonista na greve agrária que abalou o país no ano passado, está preso desde 26 de agosto. Além deles, estão detidos também os estudantes Ómar Marín, Carlos Lugo e Jorge Eliécer Gaitán, desde 2011, quando o movimento estudantil encheu as ruas com milhões de pessoas.

Não bastasse a judicialização e as montagens, apenas no ano passado foram assassinados 26 líderes da Marcha Patriótica. O governo fala de Paz, mas não desmonta as estruturas paramilitares que derramam o sangue do povo colombiano há tantos anos. Entre os anos 80 e 90, a União Patriótica, partido de esquerda e popular, com vocação de poder, foi completamente exterminado pela elite, exército e paramilitares. Foram cerca de cinco mil mortos.

A Colômbia precisa da resolução do conflito armado para alcançar a Paz; mas não uma Paz que se resuma ao silenciar dos fuzis da insurgência. Os colombianos querem Paz com Justiça Social e garantias políticas para ser oposição. As detenções e os assassinatos dos companheiros da Marcha Patriótica são exemplos de que o governo Santos e a elite colombiana não buscam a o diálogo para acabar com os sofrimentos do povo, mas sim para se perpetuarem no poder. A Paz não virá de graça, mas o povo colombiano vai vencer.

Pela libertação imediata do companheiro Pacho Toloza e de todos os outros 9.500 presos políticos!

Por Paz com Justiça Social e garantias à oposição!

Pátria Grande e Livre, venceremos!

Brigadas Populares, janeiro de 2014, Brasil

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